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HTML5/ABR

 HTML5 constitui a mais recente linguagem de programação web, o qual foi introduzido pelo YouTube em 2010 ainda numa fase muito experimental. Ao longo dos anos este standard foi ganhando maturidade, e diferentes browsers, tais como o Chrome, Firefox e Safari, começaram a aperceber-se desta tecnologia emergente e foram, portanto, oferecendo um maior e melhor suporte [11].

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Em 2015, o YouTube passou a usar um leitor de vídeo HTML5 pré-definido para servir o utilizador e competir diretamente com o Flash Player, acabando até por substituí-lo completamente em certos browsers, excepto no Firefox, o qual ainda oferece a possibilidade de usar o Flash Player [12]. Este último requer a instalação de plugins, os quais são indesejados por muitos utilizadores, e não oferece a mesma quantidade de opções que o HTML5 oferece.

 Adaptive Bitrate (ABR). Esta tecnologia de stream permite detectar os bitrates disponíveis na ligação Servidor-Cliente e a capacidade de processamento de um dado utilizador em tempo real e, conforme estes dados, recorre a um ajuste de qualidade de vídeo. O conceito de ABR, datado de 2002, surgiu da necessidade de se gravar os conteúdos MPEG-1 e MPEG-2 das conhecidas pastas Video_TS dos DVD em ficheiros com tamanho de 2 kB. Naturalmente, o MPEG-2 requer um maior ritmo de transmissão [13].

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O ABR é um método de stream de vídeo sobre HTTP onde o conteúdo proveniente da fonte é codificado em vários ritmos de transmissão e a seguir cada uma destas partes é segmentada em vários “pedaços”.

O cliente apercebe-se destes vários bitrates através de um ficheiro de manifesto enviado pelo servidor de stream e de seguida envia uma mensagem GET com o bitrate mais baixo que se encontra guardado no ficheiro de manifesto. Caso a velocidade de download seja superior ao bitrate obtido pela mensagem, o cliente manda uma nova mensagem GET seguida do próximo bitrate maior disponível. Se em alguma circunstância o cliente possuir uma velocidade de download inferior à da pedida pela mensagem de GET, então será pedido o bitrate imediatamente mais baixo.

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Este processo permite que o buffer seja suficientemente pequeno (visto que não se enche completamente devido ao facto do débito à saída ser controlável), elimina o stuttering (desde que o utilizador cumpra os requisitos mínimos de bitrate), retira ao operador a tarefa de prever que bitrate o seu cliente irá necessitar e promove uma boa experiência ao mesmo [14].

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