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Evolução Histórica

Numa segunda-feira, dia 14 de Fevereiro de 2005, precisamente às 21h15, o domínio de Internet www.youtube.com é criado por um conjunto de funcionários da companhia PayPal [1].

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Chad Hurley, estudante de design na Indiana University of Pennsylvania, e os colegas do curso de Ciência de Computação na University of Illinois at Urbana-Champaign, Steve Chen e Jawed Karim, tiveram uma ideia de um dating website baseado em vídeos. Como não houve uma adesão significativa, decidiram por “abrir” o conceito a qualquer contacto, bem como uma interface onde se pudesse escolher o conteúdo a visualizar, com  funcionalidades adicionais, como relacionar um certo vídeo a outro dentro do mesmo tema e tags que funcionariam como keywords para facilmente chegar ao vídeo em questão.

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Esta adesão pública foi devida à maior disponibilidade de telemóveis com câmara integrada, que permitiu a jovens da geração MySpace expressarem-se de forma criativa ou publicar acontecimentos a ocorrerem em locais distantes, como o Tsunami ocorrido no Oceano Índico em Dezembro de 2004, que sensibilizou o mundo inteiro. Na altura, não era possível enviar vídeos por e-mail porque requeriam uma grande largura de banda, o que levou ao reforço do conceito [2].

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Cerca de dois meses após a criação do YouTube, é lançado o primeiro vídeo no site intitulado “Me at the zoo” [3] e, desde logo, se tornou num dos websites com mais rápido crescimento, contabilizando mais de 65.000 vídeos carregados e mais de 100 milhões de visualizações por dia em Julho de 2006. Nesse mesmo ano a 9 de Outubro de 2006, a companhia é comprada pela Google por uma quantia de 1.65 mil milhões de dólares, de forma a que os criadores evitassem a ameaça de leis de copyright causada por empresas multimédia.

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Estima-se que em 2007 o YouTube consumia a mesma largura de banda que toda a Internet em 2000. Nesse mesmo ano de 2007, em parceria com o canal de televisão norte-americano CNN, fez-se um debate nos quais os candidatos do partido Democrata dos E.U.A. respondiam a vídeos de utilizadores do YouTube. Registou-se uma média de 2.6 milhões de espectadores, um número impressionante na altura que revelava o enorme potencial da plataforma [4].

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Acordos feitos com companhias cinematográficas em 2008 permitiram que estas pudessem lançar episódios de séries ou filmes na sua totalidade no site, de forma a competir directamente com outras plataformas, como por exemplo, a Hulu. As empresas discográficas criaram também uma parceria com o YouTube, na qual foi concebido um canal musical, de nome Vevo, onde são lançados videoclipes de artistas associados  de forma gratuita [5].

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Nos anos seguintes, o YouTube continuou a crescer de forma exponencial, no qual se seguiram mudanças no layout da página, o surgimentos dos vídeos “virais”, a introdução da componente social (“a mal recebida” integração do serviço Google+) e a oportunidade de os utilizadores poderem lucrar com o conteúdo divulgado periodicamente, o que faz com que, actualmente, o YouTube tenha uma participação activa no quotidiano dos utilizadores da Internet.

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