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Codecs aceites

Quando o YouTube surgiu, este apenas oferecia vídeos com 320x240 pixels, através do codec Sorenson Spark (uma variante do H.263) com áudio em formato mp3. Posteriormente em 2007 e 2008, respetivamente, o YouTube introduziu a opção de visualização de vídeos com o formato 3GP (formato criado a pensar nos telemóveis) e um modo de Alta-Qualidade, que aumentou a resolução existente para 480x360. No final desse mesmo ano de 2008, é adicionado suporte para 720p HD juntamente com uma mudança do aspect-ratio, passando do formato 4:3 para o de 16:9 (widescreen). Isto resulta na mudança para o H.264/MPEG-4 AVC como o formato de compressão pré-definido.

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Nos anos seguintes são introduzidos, também, o formato 1080p HD, 4K e ainda vídeos com um framerate de 60 fps, para poder reproduzir a fluidez de alguns videojogos num simples vídeo.

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Atualmente, o YouTube permite a codificação em VP9/WebM (codec da Google pertencente à biblioteca libvpx) com áudio stereo Opus como formato pré-definido. Caso o browser em questão ou sistema operativo do utilizador não seja compatível com este mesmo formato, então o vídeo será codificado em H.264/MPEG-4 AVC com áudio stereo AAC.  Todos estes formatos de vídeo usam o modo progressivo [17].

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Com o áudio AAC o bitrate será, normalmente, cerca de 126 kbps, enquanto que para o Opus pode ir desde 50 até 165 kbps [18]. Este último precisa de um menor ritmo de transmissão para transmitir um mesmo sinal sonoro do que no formato AAC [19].

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Fazendo determinados testes de codificação, tanto ao nível da qualidade como ao nível da velocidade da mesma, podemos averiguar que, para um mesmo bitrate, o VP9 consegue alcançar uma qualidade melhor do que a do H.264 (verificado através do Structural Similarity Index Metric - SSIM), mas em contrapartida o VP9 é mais lento, ou seja, ao tentarmos diminuir o bitrate, este leva mais tempo a atingir o mesmo nível de qualidade do que o H.264 [20].

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